Professor Vagner propõe que Câmara pague custos de projeto para captação de água no Rio Sepotuba

 

 

Marcos Figueiró

Assessoria de Imprensa

 

Professor Vagner (PSDB) propôs que a Câmara Municipal use parte do duodécimo economizada durante o ano para custear a contratação de empresa especializada na elaboração de um projeto para a captação de água no Rio Sepotuba. A proposta surgiu durante reunião na manhã de sexta-feira, dia 14, quando o diretor do Samae Wesley Torres foi convocado a ir até a Câmara Municipal para informar os vereadores a respeito das medidas que a autarquia está tomando para resolver o problema da falta de abastecimento de água na cidade.

 

“Está clara a necessidade de um projeto maior, para buscar água do Sepotuba e na reunião o diretor do Samae disse que apenas a produção de um projeto desses custaria algo em torno de R$ 500 mil. Se for isso mesmo, vou encabeçar um movimento para que no momento da devolução do duodécimo da Câmara ao Poder Executivo, que nós possamos garantir que esses recursos serão utilizados para a contratação desse projeto, ou que a própria Câmara possa viabilizar o projeto, contratar, e doar ao Município”, contou o vereador Professor Vagner, que é vice-presidente da Câmara.

 

“Se nós pudermos encampar esse projeto, faremos uma consulta ao jurídico da Câmara nesse sentido, em seguida vamos conversar com demais membros da Mesa Diretora e com os demais vereadores, para contratar e repassar o projeto ao Poder Executivo. Assim, teremos avançado muito no caminho de resolver o problema já que, com o projeto em mãos, o Município poderá buscar recursos via emendas parlamentares, via ministérios. E nisso, novamente, os vereadores poderão ajudar muito, em função da boa relação que mantém com deputados federais dos vários partidos representados na Câmara Municipal”, avalia Professor Vagner.

 

SUPERÁVIT – Na reunião, Professor Vagner também questionou o diretor do Samae a respeito de informações divulgadas na imprensa indicando que a autarquia teria tido superávit de arrecadação inferior ao informado aos vereadores nos projetos de suplementação encaminhados ao Poder Legislativo. “Em agosto, um projeto que chegou a Câmara no dia 05 de agosto, a mensagem informava um superávit de mais de três milhões e quase tudo para custeio. Na mídia, Samae fala em déficit, que não tem potencial de investimento”, argumenta o vereador.


Em resposta, o diretor do Samae disse que as afirmações referiam-se apenas a arrecadação proveniente do aumento da taxa de água, por isso os números são diferentes dos oficiais informados ao Poder Legislativo. “Os recursos do Samae devem ser informados de forma clara e transparente, principalmente depois que você impõe, por decreto, um reajuste de 48%. E, diante das informações que temos, sabemos que o Samae tem recursos  e não pode investir mal, como no caso recente de uma licitação em que o Tribunal de Contas encontrou superfaturamento. As ações do Samae tem que ser pautadas em projetos, pesquisas e estudos. É o que diz a lei que criou o Samae e é disso que o diretor deve cuidar”, concluiu o vereador Professor Vagner.