Pioneira, ‘Margarida Claudina Da Silva’ é homenageada com nominação de Praça, na Cohab Tarumã
A pioneira ‘Margarida Claudina Da Silva’ terá o nome eternizado por meio da nominação de Praça. O Projeto de Lei nº 85/2025 do Legislativo, dispõe sobre a nominação da praça entre as ruas 20 e a 30, no Bairro Cohab Tarumã.
A proposta de autoria do vereador Edmilson Porfírio (PODE) enaltece a contribuição de dona Margarida, para o desenvolvimento do município de Tangará da Serra , a pioneira que chegou ao município na década de noventa, construiu uma trajetória dedicada à família, à comunidade e a construção de um futuro melhor, inspirando familiares e amigos.
“Margarida representou o papel das mulheres que, de forma silenciosa, mas impactante, contribuem para o desenvolvimento social e econômico de suas comunidades. Sua participação ativa em causas comunitárias, como a luta por melhorias no bairro e sua dedicação à Pastoral da Criança, destaca a relevância de sua atuação além do ambiente doméstico. Preservar e compartilhar essa história é um tributo à sua memória, e uma forma de reforçar a importância de valores que continuam a guiar as gerações futuras, por seu impacto significativo no fortalecimento da sociedade”.
Seu legado é honrado por todos que tiveram a alegria de conhecê-la. Após longos anos de trabalho e dedicação, Margarida adoeceu e, aos 57 anos, faleceu em outubro de 2009, deixando um exemplo eterno de força, fé e amor. O texto aprovado por unanimidade, 13 votos favoráveis, segue para a sanção do Executivo Municipal.
BIOGRAFIA
01/05/1952 - 08/10/2009
Margarida Claudina da Silva, mulher parda e batalhadora, nasceu em Caratinga, Minas Gerais, filha de José Rita de Lima e Maria Claudina de Lima. Criada em uma família conservadora, sua juventude foi marcada pelos costumes tradicionais de sua terra natal. Ao conhecer um rapaz, Margarida se casou, acreditando que construiria uma vida melhor. Apesar de o marido ser uma pessoa metódica, o casal encontrou felicidade em meio a uma vida simples e limitada. Buscando melhores oportunidades, Margarida e sua família se mudaram para Terra Roxa, no Paraná. Durante essa fase, enfrentaram muitas dificuldades, mas mantiveram a união e a perseverança. Margarida teve quatro filhos, sendo que um nasceu sem vida, enquanto os outros três cresceram fortes e saudáveis.
Cerca de oito anos depois, a família seguiu para Tangará da Serra, em Mato Grosso, incentivada por um compadre e uma carta que lhes abriu portas. Com coragem e determinação, Margarida trabalhou arduamente na lavoura. Cultivou café, capim, arroz, feijão, milho, amendoim e outras culturas, contribuindo significativamente para a economia local e prestando serviços essenciais à comunidade, mudaram para a cidade onde ainda era uma cidade em construção, onde ela sempre buscava por melhorias para seu bairro, junto aos gestores da época, em busca de asfalto, lazer para os moradores, participou da Pastoral da Criança, ajudando a diminuir a mortalidade infantil e desnutrição, entre outros. Além disso, ela e seu esposo ensinaram aos filhos valores sólidos, como a importância do trabalho, da união e da perseverança. Esses ensinamentos permanecem como base sólida de respeito e obediência entre seus descendentes. A chegada da filha caçula completou a família, somando cinco filhos ao legado de Margarida.
Mesmo enfrentando uma vida de muito esforço, a família conseguiu melhorar de condição com o tempo. Infelizmente, após longos anos de trabalho e dedicação, Margarida adoeceu e, aos 57 anos, partiu para os braços de Deus, deixando um exemplo eterno de força, fé e amor. Seu legado é honrado por todos que tiveram a alegria de conhecê-la e aprender com sua história de luta e superação.
A justificativa para apresentar a história de Margarida Claudina da Silva está baseada no desejo de preservar a memória de uma mulher que, apesar das adversidades, construiu uma trajetória de dedicação à família, à comunidade e à construção de um futuro melhor. Sua vida reflete valores universais como coragem, resiliência, trabalho árduo e fé, inspirando não apenas seus descendentes, mas também todos que têm acesso à sua história. Margarida representou o papel das mulheres que, de forma silenciosa, mas impactante, contribuem para o desenvolvimento social e econômico de suas comunidades.
Sua participação ativa em causas comunitárias, como a luta por melhorias no bairro e sua dedicação à Pastoral da Criança, destaca a relevância de sua atuação além do ambiente doméstico. Preservar e compartilhar essa história é um tributo à sua memória e uma forma de reforçar a importância de valores que continuam a guiar as gerações futuras. É também uma oportunidade de dar visibilidade a vidas que, mesmo fora dos holofotes, têm um impacto significativo no fortalecimento da sociedade.