Em Audiência Pública, vereadores tangaraenses conheceram proposta de concessão da MT 358
Marcos Figueiró
Assessoria de Imprensa
O presidente da Câmara Municipal, vereador Ronaldo Quintão (MDB) representou o Poder Legislativo Municipal de Tangará da Serra na Mesa de autoridades durante a Audiência Pública realizada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso na sexta-feira, dia 19. O evento ainda contou com a presença do vice-presidente da Câmara, vereador Professor Vagner Constantino Guimarães (PSDB), primeiro secretário vereador Professor Sebastian(PSB), do segundo secretário, vereador Niltinho do Lanche (MDB) e do assessor jurídico Caio Garcia da Silveira. A audiência pública foi conduzida pelo deputado Doutor João (MDB) e pela deputada Janaina Riva (MDB).
“Enquanto representantes da comunidade comparecemos e acompanhamos a apresentação desse edital para entendermos a proposta do Governo. Esse é um tema que diz respeito a qualidade das nossas estradas e consequentemente está relacionado a segurança dos cidadãos da região e ao desenvolvimento regional. Por isso, merece uma discussão profunda para que as opiniões não sejam emitidas sem o devido conhecimento. Esta é a razão da preocupação da Câmara Municipal e a partir de agora, com os dados que recebemos aqui, vamos poder analisar o tema e ouvir os cidadãos tangaraenses”, afirma o vereador Ronaldo Quintão.
Durante o evento foram discutidos detalhes da proposta do Governo de Mato Grosso de concessão de 233 quilômetros de rodovias que dão acesso aos municípios de Barra do Bugres, Nova Olímpia e Tangará da Serra. A proposta do Governo é passar para a iniciativa privada trechos das rodovias MT-246, MT-343, MT-358 e MT-480. O principal argumento do Estado é que a concessão representaria investimentos em melhorias das condições das estradas.
Caso a concessão seja realmente concretizada, a empresa ou consórcio vencedor do certame receberia um ano de prazo para realizar melhorias no asfalto do trecho e depois receberia autorização para explorar as rodovias por trinta anos, quando poderia cobrar pedágio para o trânsito de veículos. No decorrer desse mesmo prazo, a empresa ou consórcio também teria que realizar investimentos previstos em mais de R$ 630 milhões.