CEI PALMITAL: Relatório é pela improcedência da denúncia

 

Rogério Silva (PMDB), Melquezedeque Ferreira Soares (PMDB) e Maurizan Godoi (PSD) protocolaram nesta quinta-feira, dia 02, relatório indicando a improcedência a denúncia que gerou a abertura da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que apurou a possível utilização de maquinários e servidores do Poder Executivo Municipal na execução de obras em área particular em Tangará da Serra.

“Concluídas as oitivas, vieram os documentos para produção do relatório, o que foi discutido com os demais membros. (...) Diante de tudo isso, a comissão entendeu que, o que tinha levantado e ofertado, de documentos era suficiente para a produção do relatório. E esse relator, após levantamento, entendeu por bem pedir a improcedência da referida denúncia”, contou o relator da comissão, vereador Rogério Silva, em entrevista coletiva à imprensa tangaraense, momentos antes da entrega do relatório na Secretaria Geral da Câmara Municipal.

No relatório estão documentos como a análise da Secretaria de Estado de Meio Ambiente quanto a possíveis degradações ambientais, além dos depoimentos do vereador Professor Vagner (PSDB) como um dos denunciantes, do prefeito Fábio Junqueira (PMDB), do secretário responsável pela pasta, Selton Vieira, de um dos servidores que esteve presente na execução da retirada do cascalho na propriedade, do gerente da propriedade, e do vereador Romer Japonês (PSD), que antes da execução dos trabalhos, fez contato com o poder público e proprietário da cascalheira, além do depoimento de um diretor da Sema.

De acordo com o relator, vereador Rogério Silva, entre os pontos de destaque no Relatório é relativo a denúncia de abertura de estrada nova em local com características de área de preservação ambiental. “Os técnicos da Sema entenderam que a estrada há existia e ocorreu apenas alargamento”, conta o vereador.

Outro ponto da denúncia, que também chamava atenção, era quando a informação de que os serviços teriam sido prestados pelo poder público em uma área particular. “De acordo com a documentação que a CEI recebeu da defesa, a estrada no interior da fazenda é estrada municipal, o que foi comprovado por um decreto assinado pela prefeita da época, Thaís Barbosa, em 1982. (...) A questão de prestar serviços numa propriedade particular foi descaracterizada por conta desse documento técnico”, afirmou Rogério Silva.

VOTAÇÃO - De acordo com o relator da CEI, a previsão é de que o Relatório seja apreciado pelo Plenário da Câmara, ainda na sessão da próxima terça-feira, dia 07. Se o Relatório for aprovado, por maioria dos vereadores, a denúncia será arquivada.